quinta-feira, 25 de agosto de 2011

OS GUARDIÕES DAS FÓRMULAS SECRETAS


Imagem: Revista Época




Já parou para se perguntar por que cada refrigerante que você toma tem um sabor único? E por que, desde que você se entende por gente, esse gosto é o mesmo? Como será que a concorrência nunca conseguiu imitar o sabor daquele guaraná, ou a refrescância do refrigerante cola mais famoso do mundo, ou o gosto inexplicável do molho especial do sanduíche mais vendido do planeta? Não é à toa que todas essas empresas conseguem manter sua singularidade ao passar de tantos anos: a fórmula desses produtos é secreta. E secreta de verdade, guardada a muito mais que sete-chaves e cuidada com muito carinho.

A história da fórmula secreta ganhou destaque recentemente quando, no início deste ano, uma rádio americana afirmou ter desvendado o mistério por trás da fórmula do refrigerante Coca-Cola. A notícia de que o papel com a receita original teria vazado fez barulho no mundo todo, principalmente porque, por causa da internet, a informação viajou todos os continentes rapidamente. Algumas semanas se passaram e o caso morreu. Ninguém conseguiu fazer uma Coca-Cola pirata e, tão rápido quanto o rumor apareceu, ele foi abafado.

sábado, 13 de agosto de 2011

O TEMPO EXAUSTO

Imagem: PORTINARI




A mesma espécie de sábios que decretou o fim da História, com o triunfo da globalização neoliberal, decretara antes o fim das ideologias. A ordem do raciocínio é a mesma: o capitalismo, premiando os audazes e persistentes, liquidaria as ideologias. Na realidade, eles pensavam em uma só ideologia, o que é correto, do ponto de vista lógico: o fim do pensamento de esquerda, com o domínio absoluto da ordem da direita, contra a “anarquia” libertária, acabaria com os lados ideológicos. Onde predomina o pensamento único — no caso, o neoliberal — as ideias se encontram castradas, mortas.

Mas a ideologia não é uma diversão da inteligência. Ela corresponde a interesses humanos bem claros e definidos. Os homens, mesmo quando submetidos ao sofrimento mais terrível, não deixam de aspirar à felicidade. O que difere é o conceito de felicidade de cada um. Para os lúcidos, a felicidade é altruísta. Assim a sentem, por exemplo, os patriotas, quando seu país cresce em prosperidade, e todos vivem em paz e têm a mesma oportunidade de realização.


O DESTINO DA SELIC NA CRISE

Imagem: Internet






Os sinais de desaceleração da economia começam a ficar evidentes. Os grandes bancos funcionam em bases sólidas. Não há notícias de que empresas brasileiras estejam altamente alavancadas em derivativos, como ocorreu no segundo semestre de 2008. E, além dessas diferenças entre as condições brasileiras para o enfrentamento da crise de 2008 e hoje, há informações até então desconhecidas sobre os efeitos de políticas anticíclicas no país, sejam fiscais ou monetárias. O quadro em 2011 é mais claro.

Em 2008, o que se sabia da experiência histórica do país era que, ao menor sinal de turbulências no mercado internacional, a resposta da política econômica no Brasil era sempre a mesma: aumentar a taxa de juros para atrair capitais e fechar as contas do balanço de pagamentos. E, quando possível, apertar as condições fiscais para garantir a solvência do governo. Era a reação clássica de um país acostumado com crises cambiais. O Brasil nunca havia feito política monetária contracíclica e as autoridades temiam seus efeitos, avaliam fontes que estavam no governo em 2008.

Por outro lado, descobriu-se no início das turbulências daquele ano que empresas brasileiras estavam com elevadíssima alavancagem em derivativos cambiais, expostas em cerca de US$ 40 bilhões, com contratos recheados de truques e gatilhos. Uma redução precipitada dos juros e a desvalorização mais acentuada da moeda doméstica poderiam agravar a situação.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA

Imagem: Internet





Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares, financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1 milhões de dólares. Aí, um banco perguntou para o Paul se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.

Com os 800.000 dólares, Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou três casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares, que Paul recebeu do banco, ele se comprometeu: comprou carro novo (alemão) para ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou TV de plasma de 63 polegadas, notebooks, cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito.

A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito. 
 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Philip Kotler




Imagem: Internet





PHILIP KOTLER FALA SOBRE OS NOVOS TEMPOS DO MARKETING, CRISE E REDES SOCIAIS






Philip Kotler, o pai do Marketing, em entrevista exclusiva a José Salibi Neto, afirma que a partir de agora as empresas terão de instalar um sistema de alerta (prevenção) e resposta rápida (o atendimento de pronto-socorro) que lhes permita desenvolver rapidamente novos cenários quando a economia entrar em queda, o que deve acontecer com frequência, e atuar neles.

Em outras palavras, as empresas precisarão abandonar a sensação de segurança que haviam construído com políticas, estratégias e táticas resultantes de anos de tentativa e erro e aceitar que agora surgiu um ponto de inflexão estratégica gigantesco. Ou mantêm a estratégia e correm os riscos derivados dessa decisão – o novo ambiente pode castigar e, inclusive, levar à ruptura–, ou reconhecem a necessidade de uma nova.

O novo livro de Kotler, Chaotics (escrito em parceria com John A. Caslione e publicado pela Amacom) busca formatar essa nova estratégia, ou, como eles preferem chamá-la, esse sistema de gestão do caos. Kotler repassa, ainda, os fundamentos desse sistema e quais as especificidades para economias emergentes em geral e para o Brasil em particular. Acompanhe:


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aventuras no supermercado



Imagem: Internet




Uma ida ao supermercado pode render observações interessantes sobre o ser humano e a civilização. Por exemplo: os carrinhos de supermercado. O homem já está vencendo o câncer, controla a energia atômica, esteve na lua mas, até hoje, não foi capaz de produzir um único carrinho de supermercado que funcione. Eles sempre puxam para um lado, emperram, têm rodas bambas. Você empurra o carrinho cheio, ele vai para cima da senhorinha que está escolhendo calmamente sua alcachofra. Se houvesse um leilão de um carrinho que realmente funcionasse, acho que ele alcançaria valores maiores do que uma Ferrari.

Os rótulos. Rótulos e embalagens podem ser enlouquecedores. Um dia um sujeito inventou um detergente que fez muito sucesso. E então todas as embalagens ficaram parecidas com aquela. É assim: uma prateleira com 1325 detergentes e produtos de limpeza, todos exatamente iguais. É impossível você achar o que você quer. Mas a sacanagem maior mesmo é quando o fabricante muda a embalagem e você fica com cara de bobo, olhando a prateleira. Não, a embalagem do Nuggets Perdigão não tem mais a Mônica, senhor, agora é a Magali. É tudo igual, só mudou o personagem”. Ah, ok.

Pães. Por que, meu Deus, não podemos mais simplesmente comprar aquele bom e velho pão branco, o famoso Plus Vita comum? Não, ele não está à vista. São centenas de outros: iogurte, centeio, flocos, cevada, aveia. Eu queria só o pão de pão!

Encontrar produtos. Existe alguma conspiração entre os donos de supermercado que faz com que os produtos mudem de lugar, sempre. Você fica refém dos arrumadores. Você TEM que perguntar. Problema: os arrumadores usam uniformes de fabricantes. Constrangimento: você quer perguntar onde está o produto concorrente. Exemplo: você está procurando Bombril, mas só tem um arrumador com uma camisa da Assolan. E aí? Eu dava tudo por terminais onde você pudesse digitar o nome do produto e ser informado onde ele está.

Algo me intriga profundamente. Por que a gente faz questão de testar lâmpadas que custam menos de um real, mas compramos computadores de mais de R$ 5 mil sem ligar?

Depois de tudo isso, de encontrar o seu produto correto, com a embalagem certa, de empurrar o seu carrinho rebelde, de testar suas lâmpadas, você, finalmente, vai ter um alento final: a simpatia da caixa. Claro, você não vai prestar tanta atenção assim nela porque inventaram algo para você se distrair: o saquinho plástico que jamais desgruda. Você sopra, balança, se xinga porque corta as unhas até que, finalmente, consegue abrir. O primeiro. Ainda faltam outros 15.

Na saída, nove da manhã, a senhorinha do estacionamento, que agora é cobrado para quem não faz compras, te pergunta: “O senhor fez compras?”

Não. Claro que não. Eu tenho o hábito de vir aqui ao supermercado todo dia, oito e meia da manhã...

(Nelito Fernandes - Revista Época)




quinta-feira, 2 de junho de 2011

O PAÍS DO ETERNO DEVIR


Imagem: Internet





O Estado brasileiro veio antes da Nação e talvez este seja o motivo principal de haver um divórcio tão profundo entre governo e sociedade.

Lemos que o Brasil está crescendo, os miseráveis começando a comer, o ensino se universalizando, o etanol movendo nossos carros, campos e campos de petróleo sendo descobertos. Estará, pois, o Brasil entrando no Primeiro Mundo? O futuro está às nossas portas, finalmente?

Claro, podemos colorir nossa esperança de cores ingênuas e ufanistas, baseando-nos na retomada da nossa tradicional vocação para exportar produtos extrativos ou “de sobremesa”, como pau-brasil, ouro, açúcar, cacau, café, suco de laranja, minério e, dentro de alguns anos, dizem, petróleo. Essas atividades seriam, para alguns, suficientes para darmos o grande salto e transformar esta terra na primeira potência tropical. 

Penso em grandes produtores de petróleo como a Nigéria, a Arábia Saudita, o Irã, a Venezuela e, mesmo com lentes de aumento, não consigo visualizar nenhuma potência de Primeiro Mundo entre eles; por outro lado, sabemos do alto índice de desenvolvimento do Japão, ilha inóspita incrustada no Pacífico, e do crescimento vertiginoso em países ainda há pouco insuspeitados como a Coréia, politicamente dividida e sem grandes presentes da natureza.

Não posso deixar de lembrar que no início do século XVI Portugal parecia ser uma potência inalcançável: estrategicamente localizada, possuía uma frota moderna, dinheiro para contratar excelentes homens do mar italianos, uma burguesia comercial em ponto de bala e até um sistema financeiro bastante desenvolvido para a época, além de terras na África, na Índia e na América. 

O uso da Inquisição, a serviço do rei e da nobreza, para esmagar os mercadores (como ensina Antonio José Saraiva em Inquisição e Cristãos Novos), a corrupção na venda dos direitos de comando das embarcações e a burocratização e centralização administrativas – que tolhiam a iniciativa dos empreendedores mais corajosos – conseguiram impedir o desenvolvimento das forças produtivas e condenar o país a uma pasmaceira que o acompanhou por séculos. 

De fato, há uma conjunção de fatores econômicos favoráveis a que o Brasil chegue a uma mudança histórica e todos nós torcemos para que isso aconteça. Mas parece claro que eles não são suficientes para já nos sentirmos como membros de um eventual G-9. Para isso ainda falta muito.

“Onde foi que nós erramos?” é a famosa pergunta feita pelos pais quando o filho se desvia do que eles consideram o “bom caminho”. Da mesma forma, os “explicadores” do Brasil vêm tentando, sem muito sucesso, encontrar as razões que impedem nosso país de deslanchar e o mantêm pobre e desigual, distante do ideal que para ele traçamos, como se ele fosse apenas uma promessa permanente, um eterno devir.

Não que não haja explicações, apenas elas não são convincentes. E ficamos sem entender como é que um povo que consideramos tão esperto e cordial, vivendo numa terra que achamos tão generosa, não chegou ainda ao tão ansiado Primeiro Mundo.


CRIATIVIDADE


Imagem: Internet




O QUE É CRIATIVIDADE?




Modificamos o mundo através da nossa criatividade?

Você é criativo? Antes de responder dê uma olhada em sua volta, observe cada móvel, cada detalhe do lugar onde você está. Observe os carros, os edifícios, as ruas...

Como você aprendeu nas aulas de história, as coisas nem sempre foram assim, nós modificamos o mundo e o fizemos através da CRIATIVIDADE. Mas afinal, o que é criatividade? Nada mais é que uma novidade, mas não uma novidade qualquer.

CRIATIVIDADE é uma novidade capaz de acrescentar algo novo em seus conhecimentos. Observe os atos simples de sua vida e você descobrirá seu poder de CRIAR contido neles. E o que é CRIAR? Nada mais é que remanejar o que já existe. É impossível ser criativo com aquilo que não existe.

Conheça Seu Potencial Criativo

Criatividade não é privilégio apenas de gênios ou artistas. Se você ainda acredita que não tem criatividade, aqui vão algumas dicas para desenvolver seu potencial criativo. Lembre-se que este é um processo lento, que exige muita dedicação, mas a criatividade é como os músculos: quanto mais você treina, mais ela se desenvolve. 

1ª) Procure romper suas "verdades únicas", por mais doloroso que isto seja para você.
2ª) Procure aprender com seus erros, não fique martirizando a si próprio.
3ª) Valorize as experiências pessoais daqueles que estão próximos de você.
4ª) Desenvolva o hábito de leitura.
5ª) Procure reciclar tudo o que você faz (tudo pode e deve ser melhorado).
6ª) Amplie seus horizontes. Leia, com atenção a frase abaixo: "NÃO É PORQUE DA SUA JANELA VOCÊ ENXERGA ATÉ O HORIZONTE, QUE O MUNDO NÃO CONTINUA DEPOIS DELE".

*Desconheço a autoria.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

A PEDRA



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"O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura. E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitar para o seu próprio crescimento!"


* Desconheço a autoria.






terça-feira, 8 de março de 2011

PARÁBOLA DO DINHEIRO

Imagem: Internet





Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$100 põe no balcão e pede para ver um quarto.

Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro. O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.

O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida. O veterinário, com a nota de R$100 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito). A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100.

Nesse momento o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$100,00 de volta, agradece, diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.

Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança.

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!


*Desconheço a autoria




segunda-feira, 7 de março de 2011

AUTONOMIA E INTER-RELAÇÃO COM AS DEMAIS CIÊNCIAS

Imagem: Internet




A economia assim como a qualquer outra ciência, convém á delimitação de seu núcleo e a especificação correta de seu objeto. Entretanto, na realidade é muito difícil separar os fatores essenciais econômicos dos extra-econômicos, uma vez que todos são significativos para o exame de qualquer sistema social. Sendo assim, a autonomia de cada um dos ramos das ciências sociais não deve ser tratado com um total isolamento, pois todas as manifestações das modernas sociedades se encontram interligadas, o que as diferem é que a  realidade deve ser observada sob diferentes óticas e investigadas em termos não unilaterais, apenas.

Economia e Política


Essa interdependência é secular, sendo a política uma arte de governar, ou exercício do poder, é natural que esse poder tenda a exercer o domínio sobre a economia. Pelas instituições, através do Estado, os grupos de dominação procuram interferir numa distribuição de renda que lhes seja conveniente.

Economia e História


Os sistemas econômicos por si só estão condicionados à evolução histórica da civilização. As idéias que constituem as teorias são formuladas num contexto histórico onde as atividades e as instituições econômicas são desenvolvidas. A pesquisa empírica sobre os fatos econômicos é desenvolvida com base no registro histórico das informações sobre a realidade que se propõe a analisar.

Economia e Geografia


A geografia interfere no desempenho das atividades econômicas, por meio de acidentes geográficos assim, como as divisões regionais são utilizadas para estudar as questões ligadas aos diferenciais de distribuição de renda, de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição sobre o meio ambiente, dos custos de transporte, das economias de aglomeração urbana, entre outras.

Economia e Sociologia


Quando a política econômica visa atingir certas classes sociais, ela interfere diretamente no objeto da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda.

Economia, Matemática e Estatística


A economia se utiliza também da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações de comportamento econômico podem ser expressas por funções matemáticas, por exemplo, a quantidade demandada Q por um indivíduo é uma função linear da renda disponível R, do preço do bem P, dos preços do substituto S e do complementar C.

DE QUE TRATA A TEORIA ECONÔMICA

Imagem: Internet




As ciências sociais procuram descrever como as pessoas agem. O que torna a economia diferente das outras ciências sociais são os modelos utilizados pelos economistas. Os modelos econômicos assumem que as pessoas são racionais (com preferências bem ordenadas), que desejam maximizar algo (tal como os lucros e a satisfação) e, a partir daí, fazem o melhor que podem, dados os recursos escassos.

Considere um modelo econômico simples. Estamos em um supermercado que tem vários caixas abertos. É um dia de muito movimento e há pessoas em todas as filas dos caixas. Queremos um modelo que faça previsões sobre quantas pessoas estarão em cada fila. Um economista provavelmente assumiria que as pessoas sabem quão rápido cada uma se move e que procuram gastar o mínimo possível de tempo na fila. Se o tempo de espera em uma fila é menor, as pessoas vão trocar de fila. Isso vai continuar até que o tempo esperado de permanência em cada fila seja igual. Essa é a principal previsão do modelo. O modelo também prevê que os caixas mais lentos terão filas menores.

A previsão do tempo de espera igual em todos os caixas é uma proposição positiva. Uma proposição positiva é uma afirmação sobre o que realmente é. Uma proposição positiva pode ser testada. Poderíamos medir o tempo de espera em um supermercado. Provavelmente, encontraríamos apenas um tempo médio de espera. Entretanto, os resultados poderiam ser falsos porque as hipóteses são falsas (as pessoas podem não ter informação suficiente ou podem importar-se com outras coisas além do tempo de espera). Portanto, uma proposição positiva é uma proposição que pode ser demonstrada verdadeira ou falsa.

Outro tipo de proposição é uma proposição normativa. Uma proposição normativa faz um julgamento moral sobre como as coisas deveriam ser. Por exemplo, alguns clientes poderiam dizer: alguns são obrigados a esperar mais que outros, o que não é justo. Sem fazer um julgamento moral, não existe maneira de dizer que tal proposição é correta.

Muitas vezes pede-se que os economistas expliquem as causas e acontecimentos econômicos. Por que, por exemplo, o desemprego entre adolescentes é maior do que entre trabalhadores mais velhos? Às vezes solicita-se que os economistas recomendem políticas que melhorem os resultados da economia.

O que, por exemplo, o governo deveria fazer para melhorar o bem-estar econômico dos adolescentes? Quando tentam explicar o mundo, os economistas são cientistas. Quando tentam ajudar a melhorar a situação, são conselheiros políticos.



quarta-feira, 2 de março de 2011

A GRANDE DEPRESSÃO

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Também conhecido como a Crise de 1929, foi uma grande recessão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da decada dos anos 30, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.  A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do seculo XX.

Este período de recessão econômica causou:

Ø       altas taxas de desemprego
Ø       quedas drásticas do PIB
Ø       quedas drásticas na produção industrial
Ø      quedas nos preços de acoes
Ø       quedas  em praticamente todo medidor de atividade econômica

terça-feira, 1 de março de 2011

MARKETING PARA O SÉCULO XXI

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1. Introdução

Na década de 60, os livros sobre marketing eram basicamente descritivos. Havia três abordagens simultâneas. A abordagem de commodity descrevia as características de diferentes produtos e o comportamento do comprador em relação a eles. A abordagem inconstitucional descrevia como funcionavam as várias organizações de marketing, tais como atacadistas e varejistas. A abordagem funcional descrevia como as diversas atividades de marketing, (propaganda, força de vendas, definição de preços) atuavam no mercado. O autor então resolveu abordar o marketing gerencial que tinha como objetivo ajudar os gerentes de marketing a solucionar os problemas em frente as mais difíceis situações.

Ajudar as empresas a perceber a importância de mudar o foco de sua organização de produto para mercado e clientes é uma das principais contribuições do marketing moderno.

Muitos anos se passaram antes que um número considerável de empresas deixasse e pensar “de dentro para fora” para fazê-lo de “fora para dentro”. Mesmo hoje, muitas empresas ainda operam com o foco na venda de produtos, em vez de no atendimento de necessidades.

Muita coisa mudou em nossa maneira de ver o marketing de serviços e o marketing de negócios, e o impacto maior ainda está por vir, à medida que as forças da tecnologia e da globalização se aceleram. Os computadores e a Internet provocarão mudanças comportamentais extremamente profundas na compra e na venda.

MACROECONOMIA: A ABORDAGEM MACROSCÓPICA

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A Análise Macroeconômica foi particularmente desenvolvida após a publicação, em 1936, da principal obra de J. M. Keynes (1883-1946), The general theory of employment, interest and money.

Esta obra é de enorme significado histórico, pode ser considerado, de um lado, fruto dos difíceis anos da Grande Depressão, e de outro, da incapacidade revelada pela Microeconomia Clássica e neoclássica para solucionar os problemas macroeconômicos do desemprego em massa. A estrutura da mentalidade neoclássica tinha sido organizada em torno da suposição de que o pleno emprego seria o nível normal de operação da economia, que os afastamentos em relação ao mesmo seriam de menor importância e que – quando ocorressem distorções – o próprio sistema de preços, agindo livremente, geraria automaticamente as correções necessárias.

Entretanto, apesar da estrutura lógica e do seu raciocínio, a Análise Microeconômica tradicional parecia ter pouco a oferecer aos governos dos países ocidentais, abalados pela Grande Depressão. A tarefa de modificar a estrutura teórica da Economia tradicional coube a J. M. Keynes. Com ele, a ênfase analítica da Economia passaria do ramo micro para o macro.


MICROECONOMIA: UMA ABORDAGEM MICROSCÓPICA

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A abordagem microeconômica remonta aos primeiros autores clássicos, como Smith (1723-1790), Ricardo (1722-1823), Say (1767-1832) e Stuart-Mill (1806-1873). Partindo da análise do comportamento racionalista do “homem econômico”, tanto produtores como consumidores, eles investigaram os mecanismos de funcionamento e de equilíbrio da economia.

As investigações microeconômicas desses autores clássicos só iriam chocar-se a partir da Segunda metade do século XVIII, com o teor macroscópico da crítica marxista, que abordou o sistema econômico ocidental a partir de um enfoque globalista, desviando a atenção dos teóricos da época para questões de natureza bem diversa daquela que até então haviam sido teoricamente enfatizados. Mas, após o breve intervalo da contundente crítica de Marx, um outro grupo de teóricos iria novamente ocupar-se do desenvolvimento da Análise Microeconômica, chegando à Síntese Neoclássica com Alfred Marshall.

Assim, a Teoria Econômica clássica e neoclássica, que dominou as investigações econômicas desde Adam Smith até as primeiras décadas do século XX, estaria voltada essencialmente para a Análise Microeconômica. Partindo da análise do comportamento racionalista dos consumidores e dos produtores e fruto da filosofia individualista que prevaleceu na segunda metade do século XVIII (fundamentação neoclássica – Adam Smith – mão invisível – “a busca dos indivíduos pela maximização de seus interesses conduz, tal como por uma mão invisível, a um curso de ação que beneficia a sociedade como um todo”, bem-estar social), a Análise Microeconômica iria ligar-se ao exame das ações dos agentes econômicos privados, em suas atividades de produção e de consumo. E, através desse enfoque, procuraria investigar as possibilidades da eficiência e de equilíbrio dos sistemas econômicos como um todo.


PORTAS

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Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala...

Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o medo, e entra, dá um grande passo, e nesta sala vive-se. Mas também tem um preço...

São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes quebra-se a cara, às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.

A vida não é rigorosa. Ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.

A vida é generosa. A cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.

Mas a vida também pode ser dura e severa.Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, e a estagnação da vida...

Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.

Içami Tiba