terça-feira, 8 de março de 2011

PARÁBOLA DO DINHEIRO

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Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$100 põe no balcão e pede para ver um quarto.

Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro. O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.

O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida. O veterinário, com a nota de R$100 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito). A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100.

Nesse momento o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$100,00 de volta, agradece, diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.

Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança.

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!


*Desconheço a autoria




segunda-feira, 7 de março de 2011

AUTONOMIA E INTER-RELAÇÃO COM AS DEMAIS CIÊNCIAS

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A economia assim como a qualquer outra ciência, convém á delimitação de seu núcleo e a especificação correta de seu objeto. Entretanto, na realidade é muito difícil separar os fatores essenciais econômicos dos extra-econômicos, uma vez que todos são significativos para o exame de qualquer sistema social. Sendo assim, a autonomia de cada um dos ramos das ciências sociais não deve ser tratado com um total isolamento, pois todas as manifestações das modernas sociedades se encontram interligadas, o que as diferem é que a  realidade deve ser observada sob diferentes óticas e investigadas em termos não unilaterais, apenas.

Economia e Política


Essa interdependência é secular, sendo a política uma arte de governar, ou exercício do poder, é natural que esse poder tenda a exercer o domínio sobre a economia. Pelas instituições, através do Estado, os grupos de dominação procuram interferir numa distribuição de renda que lhes seja conveniente.

Economia e História


Os sistemas econômicos por si só estão condicionados à evolução histórica da civilização. As idéias que constituem as teorias são formuladas num contexto histórico onde as atividades e as instituições econômicas são desenvolvidas. A pesquisa empírica sobre os fatos econômicos é desenvolvida com base no registro histórico das informações sobre a realidade que se propõe a analisar.

Economia e Geografia


A geografia interfere no desempenho das atividades econômicas, por meio de acidentes geográficos assim, como as divisões regionais são utilizadas para estudar as questões ligadas aos diferenciais de distribuição de renda, de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição sobre o meio ambiente, dos custos de transporte, das economias de aglomeração urbana, entre outras.

Economia e Sociologia


Quando a política econômica visa atingir certas classes sociais, ela interfere diretamente no objeto da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda.

Economia, Matemática e Estatística


A economia se utiliza também da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações de comportamento econômico podem ser expressas por funções matemáticas, por exemplo, a quantidade demandada Q por um indivíduo é uma função linear da renda disponível R, do preço do bem P, dos preços do substituto S e do complementar C.

DE QUE TRATA A TEORIA ECONÔMICA

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As ciências sociais procuram descrever como as pessoas agem. O que torna a economia diferente das outras ciências sociais são os modelos utilizados pelos economistas. Os modelos econômicos assumem que as pessoas são racionais (com preferências bem ordenadas), que desejam maximizar algo (tal como os lucros e a satisfação) e, a partir daí, fazem o melhor que podem, dados os recursos escassos.

Considere um modelo econômico simples. Estamos em um supermercado que tem vários caixas abertos. É um dia de muito movimento e há pessoas em todas as filas dos caixas. Queremos um modelo que faça previsões sobre quantas pessoas estarão em cada fila. Um economista provavelmente assumiria que as pessoas sabem quão rápido cada uma se move e que procuram gastar o mínimo possível de tempo na fila. Se o tempo de espera em uma fila é menor, as pessoas vão trocar de fila. Isso vai continuar até que o tempo esperado de permanência em cada fila seja igual. Essa é a principal previsão do modelo. O modelo também prevê que os caixas mais lentos terão filas menores.

A previsão do tempo de espera igual em todos os caixas é uma proposição positiva. Uma proposição positiva é uma afirmação sobre o que realmente é. Uma proposição positiva pode ser testada. Poderíamos medir o tempo de espera em um supermercado. Provavelmente, encontraríamos apenas um tempo médio de espera. Entretanto, os resultados poderiam ser falsos porque as hipóteses são falsas (as pessoas podem não ter informação suficiente ou podem importar-se com outras coisas além do tempo de espera). Portanto, uma proposição positiva é uma proposição que pode ser demonstrada verdadeira ou falsa.

Outro tipo de proposição é uma proposição normativa. Uma proposição normativa faz um julgamento moral sobre como as coisas deveriam ser. Por exemplo, alguns clientes poderiam dizer: alguns são obrigados a esperar mais que outros, o que não é justo. Sem fazer um julgamento moral, não existe maneira de dizer que tal proposição é correta.

Muitas vezes pede-se que os economistas expliquem as causas e acontecimentos econômicos. Por que, por exemplo, o desemprego entre adolescentes é maior do que entre trabalhadores mais velhos? Às vezes solicita-se que os economistas recomendem políticas que melhorem os resultados da economia.

O que, por exemplo, o governo deveria fazer para melhorar o bem-estar econômico dos adolescentes? Quando tentam explicar o mundo, os economistas são cientistas. Quando tentam ajudar a melhorar a situação, são conselheiros políticos.



quarta-feira, 2 de março de 2011

A GRANDE DEPRESSÃO

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Também conhecido como a Crise de 1929, foi uma grande recessão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da decada dos anos 30, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.  A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do seculo XX.

Este período de recessão econômica causou:

Ø       altas taxas de desemprego
Ø       quedas drásticas do PIB
Ø       quedas drásticas na produção industrial
Ø      quedas nos preços de acoes
Ø       quedas  em praticamente todo medidor de atividade econômica

terça-feira, 1 de março de 2011

MARKETING PARA O SÉCULO XXI

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1. Introdução

Na década de 60, os livros sobre marketing eram basicamente descritivos. Havia três abordagens simultâneas. A abordagem de commodity descrevia as características de diferentes produtos e o comportamento do comprador em relação a eles. A abordagem inconstitucional descrevia como funcionavam as várias organizações de marketing, tais como atacadistas e varejistas. A abordagem funcional descrevia como as diversas atividades de marketing, (propaganda, força de vendas, definição de preços) atuavam no mercado. O autor então resolveu abordar o marketing gerencial que tinha como objetivo ajudar os gerentes de marketing a solucionar os problemas em frente as mais difíceis situações.

Ajudar as empresas a perceber a importância de mudar o foco de sua organização de produto para mercado e clientes é uma das principais contribuições do marketing moderno.

Muitos anos se passaram antes que um número considerável de empresas deixasse e pensar “de dentro para fora” para fazê-lo de “fora para dentro”. Mesmo hoje, muitas empresas ainda operam com o foco na venda de produtos, em vez de no atendimento de necessidades.

Muita coisa mudou em nossa maneira de ver o marketing de serviços e o marketing de negócios, e o impacto maior ainda está por vir, à medida que as forças da tecnologia e da globalização se aceleram. Os computadores e a Internet provocarão mudanças comportamentais extremamente profundas na compra e na venda.

MACROECONOMIA: A ABORDAGEM MACROSCÓPICA

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A Análise Macroeconômica foi particularmente desenvolvida após a publicação, em 1936, da principal obra de J. M. Keynes (1883-1946), The general theory of employment, interest and money.

Esta obra é de enorme significado histórico, pode ser considerado, de um lado, fruto dos difíceis anos da Grande Depressão, e de outro, da incapacidade revelada pela Microeconomia Clássica e neoclássica para solucionar os problemas macroeconômicos do desemprego em massa. A estrutura da mentalidade neoclássica tinha sido organizada em torno da suposição de que o pleno emprego seria o nível normal de operação da economia, que os afastamentos em relação ao mesmo seriam de menor importância e que – quando ocorressem distorções – o próprio sistema de preços, agindo livremente, geraria automaticamente as correções necessárias.

Entretanto, apesar da estrutura lógica e do seu raciocínio, a Análise Microeconômica tradicional parecia ter pouco a oferecer aos governos dos países ocidentais, abalados pela Grande Depressão. A tarefa de modificar a estrutura teórica da Economia tradicional coube a J. M. Keynes. Com ele, a ênfase analítica da Economia passaria do ramo micro para o macro.


MICROECONOMIA: UMA ABORDAGEM MICROSCÓPICA

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A abordagem microeconômica remonta aos primeiros autores clássicos, como Smith (1723-1790), Ricardo (1722-1823), Say (1767-1832) e Stuart-Mill (1806-1873). Partindo da análise do comportamento racionalista do “homem econômico”, tanto produtores como consumidores, eles investigaram os mecanismos de funcionamento e de equilíbrio da economia.

As investigações microeconômicas desses autores clássicos só iriam chocar-se a partir da Segunda metade do século XVIII, com o teor macroscópico da crítica marxista, que abordou o sistema econômico ocidental a partir de um enfoque globalista, desviando a atenção dos teóricos da época para questões de natureza bem diversa daquela que até então haviam sido teoricamente enfatizados. Mas, após o breve intervalo da contundente crítica de Marx, um outro grupo de teóricos iria novamente ocupar-se do desenvolvimento da Análise Microeconômica, chegando à Síntese Neoclássica com Alfred Marshall.

Assim, a Teoria Econômica clássica e neoclássica, que dominou as investigações econômicas desde Adam Smith até as primeiras décadas do século XX, estaria voltada essencialmente para a Análise Microeconômica. Partindo da análise do comportamento racionalista dos consumidores e dos produtores e fruto da filosofia individualista que prevaleceu na segunda metade do século XVIII (fundamentação neoclássica – Adam Smith – mão invisível – “a busca dos indivíduos pela maximização de seus interesses conduz, tal como por uma mão invisível, a um curso de ação que beneficia a sociedade como um todo”, bem-estar social), a Análise Microeconômica iria ligar-se ao exame das ações dos agentes econômicos privados, em suas atividades de produção e de consumo. E, através desse enfoque, procuraria investigar as possibilidades da eficiência e de equilíbrio dos sistemas econômicos como um todo.


PORTAS

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Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala...

Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o medo, e entra, dá um grande passo, e nesta sala vive-se. Mas também tem um preço...

São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes quebra-se a cara, às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.

A vida não é rigorosa. Ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.

A vida é generosa. A cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.

Mas a vida também pode ser dura e severa.Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, e a estagnação da vida...

Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.

Içami Tiba